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domingo, 10 de outubro de 2010

Década de 60 & 70

Agradecimento


O nosso agradecimento primário vai a DEUS TODO – PODEROSO, porque sem ele nada seria possível, porque ele soube nos proteger, nos dar força em todos os momentos quer bons quer maus, ele não deixou de nos acompanhar, também aos nossos familiares que não se esqueceram das suas responsabilidades desde o momento que apostaram em nós. Hoje ao concluirmos a 7ª classe no colégio Aníbal Rocha, alcançamos mais uma etapa da nossa formação.


Objectivos


Os nossos principais objectivos para com esse trabalho são:
 Mostrar aos colegas sobre o funcionamento da sintaxe
 Fazer uma boa apresentação do trabalho
 Enriquecer mais os nossos vocábulos de conhecimentos sobretudo no aspecto da língua portuguesa
 E ter uma boa classificação.


Índice

.I – Introdução----------------------------------------------------------------------------
II.1 - Independência Nacional----------------------------------------------------------
II.1.1 - O controle de Angola-----------------------------------------------------------
II.2 - Literatura Angolana---------------------------------------------------------------
II.2.1 - União dos escritóres Angolanos-----------------------------------------------
. III – Conclusão--------------------------------------------------------------------------
. IV – Bibliografia-----------------------------------------------------------------------


.I - Introdução

O trabalho actual tem o intuito de apresentar breves historiais sobre a década de 60 e 70, visto que é uma década de extrema importância no estudo do nosso país. Este trabalho, é fruto da pesquisa feita pelo grupo nº__ e onde vamos abordar os seguintes problemas: Independência Nacional, a literatura Angolana e a União dos escritores Angolanos. Todos esses temas acima citados etão dentro do objectivo do nosso estudo ou seja, vamos estudar ponto por ponto para chegarmos a uma conclusão acerca daquilo que é a décsda 60 e 70.


II.1 - Independência Nacional

No dia 10 de Novembro de 1975, o Alto Comissário e Governador-Geral de Angola, almirante Leonel Cardoso, em nome do Governo Português, proclamou a independência de Angola, transferindo a soberania de Portugal, não para um determinado movimento político mas sim para o “Povo Angolano”, de forma efectiva a partir de 11 de Novembro de 1975:

E assim Portugal entrega Angola aos angolanos, depois de quase 500 anos de presença, durante os quais se foram cimentando amizades e caldeando culturas, com ingredientes que nada poderá destruir. Os homens desaparecem, mas a obra fica. Portugal parte sem sentimentos de culpa e sem ter de que se envergonhar. Deixa um país que está na vanguarda dos estados africanos, deixa um país de que se orgulha e de que todos os angolanos podem orgulhar-se.

II.1.1 - O controle de Angola

O controlo de Angola estava dividido pelos três maiores grupos nacionalistas MPLA, UNITA e FNLA, pelo que a independência foi proclamada unilateralmente, pelos três movimentos.

O MPLA que controlava a capital, Luanda, proclamou a Independência da República Popular de Angola às 23:00 horas do dia 11 de Novembro de 1975, pela voz de Agostinho Neto dizendo, "diante de África e do mundo proclamo a Independência de Angola”, culminando assim o périplo independentista, iniciado no dia 4 de Fevereiro de 1961, com a luta de libertação nacional, estabelecendo o governo em Luanda com a Presidência entregue ao líder do movimento.

Holden Roberto, líder da FNLA, proclamava a Independência da República Popular e Democrática de Angola à meia-noite do dia 11 de Novembro, no Ambriz. Nesse mesmo dia, a independência foi também proclamada em Nova Lisboa (Huambo), por Jonas Savimbi, líder da UNITA.
II.2 - Literatura Angolana

A literatura de Angola nasceu antes da Independência de Angola em 1975, mas o projeto de uma ficção que conferisse ao homem africano o estatuto de soberania surge por volta de 1950 gerando o movimento Novos Intelectuais de Angola. Depois de passado a alegria dos primeiros anos da independência e depois do fracasso da experiência socialista e de guerras civis devastadoras, acontece às injustiças do presente. Tanto, porque, não havia competência para levar adiante a independência com certa modernidade.

A literatura de Angola muitas vezes traz muito realismo em suas imagem do preconceito, da dor causada pelos castigos corporais, do sofrimento pela morte dos entes queridos, da exclusão social.
A palavra literária desempenhou em Angola um importante papel na superação do estatuto de colônia. Presente nas campanhas libertadoras foi responsável por ecoar o grito de liberdade de uma nação por muito tempo silenciado, mas nunca esquecido. O angolano vive, por algum tempo, entre duas realidades, a sociedade colonial européia e a sociedade africana; os seus escritos são, por isso, os resultados dessa tensão existente entre os dois mundos, um com escritos na nascente da realidade dialética, o outro com traços de ruptura.

II.2.1 - União dos escritóres Angolanos

José Luandino Vieira (1935—), premiado em 2006 com o Prémio Camões, considerado o mais importante prémio literário destinado a galardoar um autor de língua portuguesa pelo conjunto da sua obra, é um dos escritores contemporâneos mais destacados da Angola.

Lista de alguns escritóres da união Angolana
 Adriano Botelho de Vasconcelos (1955)
 Agostinho Neto (1922—1979)
 Ana Paula Ribeiro Tavares (1952)
 António Jacinto (1924—1991)
 Arlindo Barbeitos (1940)
 Henrique Abranches (1932—2002)
 Isabel Ferreira (1958)
 João Melo (1955)
 José Eduardo Agualusa (1960)
 José Luandino Vieira (1935)
 Kardo Bestilo (1976)
 Luís Filipe Guimarães da Mota Veiga (1948—1998)
 Ondjaki (1977)
 Paulo de Carvalho (1960)
 Pepetela ou Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos (1941)
 Uanhenga Xitu (1924)
 Víctor Kajibanga (1964)
 Viriato Clemente da Cruz (1928—1973)

. III - Conclusão
De acordo com a pesquisa feita durante este todo período somos de opinão que a independência nacional, é um marco histórico muito importante no nosso país, que foi assinada no dia 11 de novembro de 1975. Por outro lado já ao falarmos da literatura Angolana, ela nasceu mesmo antes da independência, mas o projeto de uma ficção que conferisse ao homem africano o estatuto de soberania surge por volta de 1950 gerando o movimento Novos Intelectuais de Angola, e que muitas vezes traz muito realismo em suas imagem do preconceito, da dor causada pelos castigos corporais, do sofrimento pela morte dos entes queridos, da exclusão social.


. IV - Bibliografia
www.embassub.blogspot.com
Agradecimento
O nosso agradecimento primário vai a DEUS TODO – PODEROSO, porque sem ele nada seria possível, porque ele soube nos proteger, nos dar força em todos os momentos quer bons quer maus, ele não deixou de nos acompanhar, também aos nossos familiares que não se esqueceram das suas responsabilidades desde o momento que apostaram em nós. Hoje ao concluirmos a 7ª classe no colégio Aníbal Rocha, alcançamos mais uma etapa da nossa formação.


Objectivos


Os nossos principais objectivos para com esse trabalho são:
 Mostrar aos colegas sobre o funcionamento da sintaxe
 Fazer uma boa apresentação do trabalho
 Enriquecer mais os nossos vocábulos de conhecimentos sobretudo no aspecto da língua portuguesa
 E ter uma boa classificação.


Índice

.I – Introdução----------------------------------------------------------------------------
II.1 - Independência Nacional----------------------------------------------------------
II.1.1 - O controle de Angola-----------------------------------------------------------
II.2 - Literatura Angolana---------------------------------------------------------------
II.2.1 - União dos escritóres Angolanos-----------------------------------------------
. III – Conclusão--------------------------------------------------------------------------
. IV – Bibliografia-----------------------------------------------------------------------


.I - Introdução

O trabalho actual tem o intuito de apresentar breves historiais sobre a década de 60 e 70, visto que é uma década de extrema importância no estudo do nosso país. Este trabalho, é fruto da pesquisa feita pelo grupo nº__ e onde vamos abordar os seguintes problemas: Independência Nacional, a literatura Angolana e a União dos escritores Angolanos. Todos esses temas acima citados etão dentro do objectivo do nosso estudo ou seja, vamos estudar ponto por ponto para chegarmos a uma conclusão acerca daquilo que é a décsda 60 e 70.


II.1 - Independência Nacional

No dia 10 de Novembro de 1975, o Alto Comissário e Governador-Geral de Angola, almirante Leonel Cardoso, em nome do Governo Português, proclamou a independência de Angola, transferindo a soberania de Portugal, não para um determinado movimento político mas sim para o “Povo Angolano”, de forma efectiva a partir de 11 de Novembro de 1975:

E assim Portugal entrega Angola aos angolanos, depois de quase 500 anos de presença, durante os quais se foram cimentando amizades e caldeando culturas, com ingredientes que nada poderá destruir. Os homens desaparecem, mas a obra fica. Portugal parte sem sentimentos de culpa e sem ter de que se envergonhar. Deixa um país que está na vanguarda dos estados africanos, deixa um país de que se orgulha e de que todos os angolanos podem orgulhar-se.

II.1.1 - O controle de Angola

O controlo de Angola estava dividido pelos três maiores grupos nacionalistas MPLA, UNITA e FNLA, pelo que a independência foi proclamada unilateralmente, pelos três movimentos.

O MPLA que controlava a capital, Luanda, proclamou a Independência da República Popular de Angola às 23:00 horas do dia 11 de Novembro de 1975, pela voz de Agostinho Neto dizendo, "diante de África e do mundo proclamo a Independência de Angola”, culminando assim o périplo independentista, iniciado no dia 4 de Fevereiro de 1961, com a luta de libertação nacional, estabelecendo o governo em Luanda com a Presidência entregue ao líder do movimento.

Holden Roberto, líder da FNLA, proclamava a Independência da República Popular e Democrática de Angola à meia-noite do dia 11 de Novembro, no Ambriz. Nesse mesmo dia, a independência foi também proclamada em Nova Lisboa (Huambo), por Jonas Savimbi, líder da UNITA.
II.2 - Literatura Angolana

A literatura de Angola nasceu antes da Independência de Angola em 1975, mas o projeto de uma ficção que conferisse ao homem africano o estatuto de soberania surge por volta de 1950 gerando o movimento Novos Intelectuais de Angola. Depois de passado a alegria dos primeiros anos da independência e depois do fracasso da experiência socialista e de guerras civis devastadoras, acontece às injustiças do presente. Tanto, porque, não havia competência para levar adiante a independência com certa modernidade.

A literatura de Angola muitas vezes traz muito realismo em suas imagem do preconceito, da dor causada pelos castigos corporais, do sofrimento pela morte dos entes queridos, da exclusão social.
A palavra literária desempenhou em Angola um importante papel na superação do estatuto de colônia. Presente nas campanhas libertadoras foi responsável por ecoar o grito de liberdade de uma nação por muito tempo silenciado, mas nunca esquecido. O angolano vive, por algum tempo, entre duas realidades, a sociedade colonial européia e a sociedade africana; os seus escritos são, por isso, os resultados dessa tensão existente entre os dois mundos, um com escritos na nascente da realidade dialética, o outro com traços de ruptura.

II.2.1 - União dos escritóres Angolanos

José Luandino Vieira (1935—), premiado em 2006 com o Prémio Camões, considerado o mais importante prémio literário destinado a galardoar um autor de língua portuguesa pelo conjunto da sua obra, é um dos escritores contemporâneos mais destacados da Angola.

Lista de alguns escritóres da união Angolana
 Adriano Botelho de Vasconcelos (1955)
 Agostinho Neto (1922—1979)
 Ana Paula Ribeiro Tavares (1952)
 António Jacinto (1924—1991)
 Arlindo Barbeitos (1940)
 Henrique Abranches (1932—2002)
 Isabel Ferreira (1958)
 João Melo (1955)
 José Eduardo Agualusa (1960)
 José Luandino Vieira (1935)
 Kardo Bestilo (1976)
 Luís Filipe Guimarães da Mota Veiga (1948—1998)
 Ondjaki (1977)
 Paulo de Carvalho (1960)
 Pepetela ou Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos (1941)
 Uanhenga Xitu (1924)
 Víctor Kajibanga (1964)
 Viriato Clemente da Cruz (1928—1973)

. III - Conclusão
De acordo com a pesquisa feita durante este todo período somos de opinão que a independência nacional, é um marco histórico muito importante no nosso país, que foi assinada no dia 11 de novembro de 1975. Por outro lado já ao falarmos da literatura Angolana, ela nasceu mesmo antes da independência, mas o projeto de uma ficção que conferisse ao homem africano o estatuto de soberania surge por volta de 1950 gerando o movimento Novos Intelectuais de Angola, e que muitas vezes traz muito realismo em suas imagem do preconceito, da dor causada pelos castigos corporais, do sofrimento pela morte dos entes queridos, da exclusão social.


. IV - Bibliografia
www.embassub.blogspot.com

Sistema Fiscal Angolano

. I - Introdução
O trabalho actual tem o intuito de apresentar breves historiais sobre o sistema Fiscal Angolano visto que O sistema fiscal constitui um dos meios de assegurar o desenvolvimento do aparelho de Estado, parte fundamental do crescimento dos serviços administrativos, que consome sem produzir, e de estímulo da procura através do expediente das despesas públicas, dos subsídios ou reduções fiscais aos sectores privados e do controlo da própria produção. Neste trabalho vou abordar os seguintes pontos: Caracterização do Sistema, Fiscal angolano, Imposto sobre o Rendimento do Trabalho, Imposto Industrial, Imposto de Consumo, Imposto de Segurança Social, e o Imposto Predial Urbano.


II.1 - Intrdução ao Direito Fiscal

Direito Fiscal: é o conjunto de normas que regulam as relações que se estabelecem entre o Estado e os outros entes públicos, por um lado e os cidadãos por outro, por via do imposto. Essas normas regulam as várias fases do imposto: Incidência, lançamento, liquidação e cobrança.

II.2 - Caracterização do Sistema Fiscal angolano
O sistema fiscal angolano encontra-se alinhado com o modelo dominante na África Austral, quer em termos de taxas praticadas quer em termos de estrutura, afigurando-se, capaz de concorrer com os seus pares em condições de igualdade pela retenção do factor trabalho ou capital. Os principais impostos angolanos, excluindo a tributação especifica dos sectores petrolíferos e diamantíferos, são:

 Imposto sobre o rendimento de trabalho;
 Imposto industrial: Imposto sobre os rendimentos das empresas;
 Imposto sobre aplicação de capitais; impostos sobre remunerações do capital (juros e dividendos);
 Imposto de consumo; imposto sobre transacções comerciais;
 Outros: Sisa ou imposto sobre transferência de propriedades a titulo oneroso; imposto de sucessões e doações e imposto de Taxa de importação emolumentos aduaneiros,selo, etc.

Os impostos recolhidos da actividade petrolífera, em 2005, representaram cerca de 82% da arrecadação fiscal do Estado angolano e cerca de 57% do PIB. Os impostos mais relevantes, em termos de receitas, são:

 Imposto industrial 2.3% do PIB )
 Imposto de consumo (1.8% do PIB )
 Tributação sobre o comercio externo (1.5% do PIB)
II.3 - Imposto sobre o Rendimento do Trabalho Lei 10/99, de 29 de Outubro
A estrutura actual deste imposto é a seguinte: A base de incidência é: a remuneração total mensal ( incluindo todas as regalias auferias) recebida pela prestação do Trabalho, contratuais ou não, pagáveis em dinheiro ou em espécie, fixas ou variáveis, periódicas ou ocasionais, qualquer que seja a proveniência ou local, a moeda ou a forma de cálculo e pagamento.

Os trabalhadores por conta própria estão sujeitos a IRT à taxa fixa de 15% sobre 70% do seu rendimento total , retidos na fonte pela entidade pagadora das prestações laborais. Não constituem matéria colectável do IRT os seguintes rendimentos:

Subsídios de natalidade, de falecimento, de acidente ou doença de trabalho, desemprego e funeral, pensões por velhice, invalidez e sobrevivência; prémio de aposentação, subsídios de férias, diários, décimo terceiro mês, subsídio de representação, viagem, deslocações, etc.

II.3.1 - Os isentos do pagamento de IRT
Consideram-se isentos do pagamento de IRT:
Funcionários e empregados das missões diplomáticas, desde que haja reciprocidade de tratamento; pessoal a serviço de organismos internacionais, pessoal ao serviço de ONG conforme acordo com anuência prévia do Ministro das Finanças, os deficientes físicos e mutilados de guerra com 50% de invalidez, cidadãos com idade superior a 60 anos e cidadãos a cumprir o serviço militar

II.4 - Imposto Industrial
II.4.1 - Incidência Objectiva dos Impostos industriais

Incidência Objectiva: incide sobre os rendimentos comerciais e industriais. Consideram-se rendimentos de natureza comercial ou industrial, nomeadamente os provenientes das seguintes actividades:
a) Actividades por conta própria cujos rendimentos não se encontram sujeitos a imposto sobre os rendimentos de Trabalho ( IRT)
b) Actividades relativas a explorações agrícolas, silvícolas ou pecuniárias;
c)Actividade de mediação ou representação na realização de contratos de qualquer natureza, bem como de agentes de actividades industriais ou comerciais

II.4.2 - Incidência Subjectiva dos Impostos Industriais

Incide Subjectivamente sob pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, com domicílio, sede ou direcção efectiva em Angola (residentes para efeitos fiscais em Angola), bem como, as que não são residentes fiscais em território angolano nem disponham de um estabelecimento estável, desde que exerçam no país actividades de natureza comercial;

Os lucros realizados por pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, que exerçam no país actividades comerciais ou industriais. As empresas com sede, domicilio, ou direcção efectiva em Angola, são tributados pela totalidade dos lucros obtidos, quer os mesmos sejam obtidos no país ou no estrangeiro

As empresas que, embora tenham sede, domicílio ou direcção efectiva no estrangeiro ou possuam estabelecimento estável em território nacional são tributadas sobre os lucros imputáveis ao estabelecimento estável situado em território nacional;
II.4.3 - Grupos de Tributação dos Impostos Industriais
Grupo A: a tributação incide sobre os lucros efectivamente obtidos pelos contribuintes e determinados através da sua contabilidade. São obrigatoriamente tributadas no Grupo A:

a) As empresas estatais;
b) As sociedades anónimas e em comandita por acções;
c) As demais sociedade comerciais e civis sob a forma comercial, com capital superior a 35 Unidades de Correcção Fiscal ( 1 U.C.F= 53 Kz);
d) as instituições de Crédito, casas de câmbio e sociedade de seguros;
e) Os contribuintes cujo volume de negócios seja, na média dos últimos três anos superior a 70 U.C.F

Grupo B : A tributação incide sobre os lucros presumidos. São tributados do Grupo B os contribuintes não abrangidos nos Grupos A e C, bem como os que devam imposto apenas pela prática de alguma operação ou acto isolado de natureza comercial ou industrial

Grupo C: Tributação baseada nos lucros que os contribuintes normalmente poderiam ter obtido. São tributados pelo Grupo C os contribuintes que, sendo pessoas singulares, preencham cumulativamente as seguintes condições:

a)-Exerçam, por conta própria, uma das actividades constantes da tabela contida no art.º 63.º do Código de Imposto Industrial;
b)-Trabalhem sozinhos, ou sejam apenas auxiliados por familiares ou estranhos em número não superior a três;
c)-Não disponham de escrita, ou a tenham tão rudimentar que não permita verificar o seu movimento comercial.
II.4.4 - Taxas do Imposto Industrial
A taxa geral do imposto industrial é de 35%. Os rendimentos provenientes de actividades exclusivamente agrícolas estão sujeitos à uma taxa reduzida de 20%

A taxa geral do imposto industrial é passível, mediante autorização do Ministro das finanças, de sofrer uma redução para metade ( 17.5%), relativamente às empresas que procedam à instalação de indústria em regiões economicamente deprimidas, bem como, às empresas que procedam à instalação de industriais de aproveitamento de recursos locais, por um período de até 10 anos

II.5 - Lei sobre a Tributação de Empreitadas

A Lei 7/97, de 10 de Outubro, estabelece um regime excepcional de tributação por retenção na fonte, em sede de imposto industrial, dos rendimentos emergentes dos contratos de empreitadas, subempreitada e prestação de serviços. Este regime é aplicável às pessoas singulares ou colectivas, quer tenham ou não sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável no país, que de forma acidental ou permanente exerçam a actividade, desde que não abrangidas pelo Imposto sobre o Rendimento do Trabalho.

Constitui matéria colectável:
a) Tratando-se de construção, beneficiação, reparação ou conservação de bens do activo fixo imobilizado – 3,5% do valor do Contrato, qualquer que seja a forma que se apresente;
b) Tratando-se de uma prestação de serviços – 5.25% do valor do Contrato.



II.6 - Imposto de Consumo
A Lei 9/99, de 1 de Outubro Decreto n.º 41/99, de 10 de Dezembro, aprova o Regulamento do Imposto de Consumo, e ele incide objectivamente sobre:

a) A produção e importação de bens, incluídos as matérias primas ou produtos semi-acabados com destino a produção, seja qual for a sua origem.
b) A arrematação ou venda realizadas pelos serviços aduaneiros ou outros quaisquer serviços;
c) A utilização de bens ou matérias primas fora do processo produtivo e que beneficiaram da desoneração do imposto;
d) Serviços de Telecomunicações, Hotelaria e similares, consumo de água e electricidade.

II.6.1 - Isentos do pagamento do Imposto de Consumo

Estão isentos do pagamento do Imposto de Consumo:
a) os bens exportados pelo próprio produtor ou entidade vocacionada para o efeito, reconhecida nos termos da Lei;
b) Os bens importados pelas representações diplomáticas e consulares, quando haja reciprocidade de tratamento;
c) os bens manufacturados em resultado de actividades desenvolvidas por processos artesanais;
d) as matérias primas e os materiais subsidiados, incorporados no processo de fabrico, os bens, equipamento e peças sobressalentes, desde que devidamente certificadas pelos ministérios de tutela, com declaração de exclusividade


II.6.2 - Taxas do Imposto de Consumo
A taxa de Imposto de Consumo, varia de 5% a 30%

 Há uma taxa geral correspondente a 10% ( lista I)
 Os bens agravados são taxados na ordem dos 15% a 30% ( lista II)
 Taxa Bonificada de 5% (lista III).

II.7 - Imposto de Selo

O imposto de Selo incide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, livros, papéis e outros produtos previstos na tabela Geral do Imposto de Selo ( actualizada pelo decreto Executivo n.º 71/04, 9 de Julho)

O valor tributável do imposto de Selo é o que resulta da Tabelo Geral do Imposto . Exemplo de taxas:
 Aumento de capital social - 0.25%
 Locação residencial – 0.7% do aluguer
 Locação residencial 0.7% do aluguer
 Contrato de Venda - 0.5% do contrato

II.8 - Imposto Predial Urbano

O imposto Predial urbano incide sobre o rendimento efectivo ou potencial de prédios urbanos ( valor de rendas ou da equivalente utilidade que se obtiver, ou que se tenha a possibilidade de se obter). A taxa em vigor é de 30%

Todavia, para efeitos de determinação da matéria colectável deverão ser deduzidas as despesas com a manutenção e conservação do imóvel, estabelecendo a lei, como montante a considerar para este efeito, 20% das rendas efectivamente recebidas

Encontram-se excluídos da incidência deste imposto os prédios adstritos ao exercício de actividades sujeitas ao imposto industrial, quando não houver pagamento de renda; colocados ao serviço de instituições públicas; escolas, museus , etc;

Benefício Fiscal: Os prédios habitacionais novos podem beneficiar de isenção por prazo de 5 à 15 anos em função das prioridades da politica habitacional do Estado.

II.9 - Imposto de Segurança Social
A lei 7/04, de 15 de Outubro _ lei do Sistema de segurança nacional- define as bases em que assenta o Sistema de Segurança Social, que tem por objectivo garantir a subsistência material dos cidadãos nas situações de falta ou diminuição de capacidade para trabalho, bem como, em caso de morte, dos familiares sobreviventes.
Nos termos da Lei são beneficiários do sistema de segurança social.
a) os trabalhadores por conta de outrem;
b) os trabalhadores por conta própria
c) os cidadãos estrangeiros que trabalhem em Angola, desde que tal se encontre previsto, desde que se encontre previsto lei ou por acordos internacionais

A inscrição no sistema é obrigatória, excepto quanto aos trabalhadores por conta própria e aos estrangeiros que provem estarem abrangidos pelo seguro social obrigatório do país de origem. A base de incidência das contribuições para o sistema de Segurança social corresponde aos salários e remunerações adicionais definidos no Decreto n.º 8-c/91, de 16 de Março, quer para os trabalhadores por conta própria, quer para os trabalhadores por conta de outrem. Consideram-se salários e remunerações adicionais os proventos que, nos termos da Lei Geral do Trabalho e da Lei salarial, o trabalhador tem direito pela prestação do trabalho e pela cessação do contrato, designadamente:

 O salário base;
 Os salários especiais que, nos termos da Lei salarial, sejam atribuídos para certos postos de trabalho que exijam um tratamento salarial específico;
 Os prémios e outros estímulos materiais atribuídos por força da Lei Salarial e seus diplomas regulamentares

As retribuições pela prestação de trabalho extraordinário e pala prestação de trabalho nocturno
Os subsídios de residência, de renda de casa ou outros de natureza análoga, que tenham carácter de regularidade;
As indemnizações por despedimentos sem justa causa e as quantias pagas aos trabalhadores em cumprimento de acordo de cessação de trabalho
Os subsídios de alimentação , de função e responsabilidade

II.9.1 - Taxas do imposto de Segurança Social
As taxas de contribuição para o sistema são de 8% para as entidades empregadoras e de 3% para os trabalhadores por conta de outrem. As entidades empregadoras são responsáveis pela entrega das contribuições até ao dia 20 do mês seguinte àquele a que dizem respeito, bem como pela entrega das folhas de remunerações


. III - Conclusão
Depois de um longo período de pesquisa cheguei a conclusão que, O sistema fiscal angolano carácteriza-se pelo modelo dominante na África Austral, quer em termos de taxas praticadas quer em termos de estrutura, afigurando-se, capaz de concorrer com os seus pares em condições de igualdade pela retenção do factor trabalho ou capital. E por outro lado, A cobrança dos impostos originava conflitos constantes, por um lado, pela tendência do soberano e dos seus agentes para intensificar a pressão com o aumento e exigência destes rendimentos e, por outro, pelos esforços dos mercadores e consumidores para os diminuírem

. IV - Bibliografia
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Sistema Fiscal Angolano

. I - Introdução
O trabalho actual tem o intuito de apresentar breves historiais sobre o sistema Fiscal Angolano visto que O sistema fiscal constitui um dos meios de assegurar o desenvolvimento do aparelho de Estado, parte fundamental do crescimento dos serviços administrativos, que consome sem produzir, e de estímulo da procura através do expediente das despesas públicas, dos subsídios ou reduções fiscais aos sectores privados e do controlo da própria produção. Neste trabalho vou abordar os seguintes pontos: Caracterização do Sistema, Fiscal angolano, Imposto sobre o Rendimento do Trabalho, Imposto Industrial, Imposto de Consumo, Imposto de Segurança Social, e o Imposto Predial Urbano.


II.1 - Intrdução ao Direito Fiscal

Direito Fiscal: é o conjunto de normas que regulam as relações que se estabelecem entre o Estado e os outros entes públicos, por um lado e os cidadãos por outro, por via do imposto. Essas normas regulam as várias fases do imposto: Incidência, lançamento, liquidação e cobrança.

II.2 - Caracterização do Sistema Fiscal angolano
O sistema fiscal angolano encontra-se alinhado com o modelo dominante na África Austral, quer em termos de taxas praticadas quer em termos de estrutura, afigurando-se, capaz de concorrer com os seus pares em condições de igualdade pela retenção do factor trabalho ou capital. Os principais impostos angolanos, excluindo a tributação especifica dos sectores petrolíferos e diamantíferos, são:

 Imposto sobre o rendimento de trabalho;
 Imposto industrial: Imposto sobre os rendimentos das empresas;
 Imposto sobre aplicação de capitais; impostos sobre remunerações do capital (juros e dividendos);
 Imposto de consumo; imposto sobre transacções comerciais;
 Outros: Sisa ou imposto sobre transferência de propriedades a titulo oneroso; imposto de sucessões e doações e imposto de Taxa de importação emolumentos aduaneiros,selo, etc.

Os impostos recolhidos da actividade petrolífera, em 2005, representaram cerca de 82% da arrecadação fiscal do Estado angolano e cerca de 57% do PIB. Os impostos mais relevantes, em termos de receitas, são:

 Imposto industrial 2.3% do PIB )
 Imposto de consumo (1.8% do PIB )
 Tributação sobre o comercio externo (1.5% do PIB)
II.3 - Imposto sobre o Rendimento do Trabalho Lei 10/99, de 29 de Outubro
A estrutura actual deste imposto é a seguinte: A base de incidência é: a remuneração total mensal ( incluindo todas as regalias auferias) recebida pela prestação do Trabalho, contratuais ou não, pagáveis em dinheiro ou em espécie, fixas ou variáveis, periódicas ou ocasionais, qualquer que seja a proveniência ou local, a moeda ou a forma de cálculo e pagamento.

Os trabalhadores por conta própria estão sujeitos a IRT à taxa fixa de 15% sobre 70% do seu rendimento total , retidos na fonte pela entidade pagadora das prestações laborais. Não constituem matéria colectável do IRT os seguintes rendimentos:

Subsídios de natalidade, de falecimento, de acidente ou doença de trabalho, desemprego e funeral, pensões por velhice, invalidez e sobrevivência; prémio de aposentação, subsídios de férias, diários, décimo terceiro mês, subsídio de representação, viagem, deslocações, etc.

II.3.1 - Os isentos do pagamento de IRT
Consideram-se isentos do pagamento de IRT:
Funcionários e empregados das missões diplomáticas, desde que haja reciprocidade de tratamento; pessoal a serviço de organismos internacionais, pessoal ao serviço de ONG conforme acordo com anuência prévia do Ministro das Finanças, os deficientes físicos e mutilados de guerra com 50% de invalidez, cidadãos com idade superior a 60 anos e cidadãos a cumprir o serviço militar

II.4 - Imposto Industrial
II.4.1 - Incidência Objectiva dos Impostos industriais

Incidência Objectiva: incide sobre os rendimentos comerciais e industriais. Consideram-se rendimentos de natureza comercial ou industrial, nomeadamente os provenientes das seguintes actividades:
a) Actividades por conta própria cujos rendimentos não se encontram sujeitos a imposto sobre os rendimentos de Trabalho ( IRT)
b) Actividades relativas a explorações agrícolas, silvícolas ou pecuniárias;
c)Actividade de mediação ou representação na realização de contratos de qualquer natureza, bem como de agentes de actividades industriais ou comerciais

II.4.2 - Incidência Subjectiva dos Impostos Industriais

Incide Subjectivamente sob pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, com domicílio, sede ou direcção efectiva em Angola (residentes para efeitos fiscais em Angola), bem como, as que não são residentes fiscais em território angolano nem disponham de um estabelecimento estável, desde que exerçam no país actividades de natureza comercial;

Os lucros realizados por pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, que exerçam no país actividades comerciais ou industriais. As empresas com sede, domicilio, ou direcção efectiva em Angola, são tributados pela totalidade dos lucros obtidos, quer os mesmos sejam obtidos no país ou no estrangeiro

As empresas que, embora tenham sede, domicílio ou direcção efectiva no estrangeiro ou possuam estabelecimento estável em território nacional são tributadas sobre os lucros imputáveis ao estabelecimento estável situado em território nacional;
II.4.3 - Grupos de Tributação dos Impostos Industriais
Grupo A: a tributação incide sobre os lucros efectivamente obtidos pelos contribuintes e determinados através da sua contabilidade. São obrigatoriamente tributadas no Grupo A:

a) As empresas estatais;
b) As sociedades anónimas e em comandita por acções;
c) As demais sociedade comerciais e civis sob a forma comercial, com capital superior a 35 Unidades de Correcção Fiscal ( 1 U.C.F= 53 Kz);
d) as instituições de Crédito, casas de câmbio e sociedade de seguros;
e) Os contribuintes cujo volume de negócios seja, na média dos últimos três anos superior a 70 U.C.F

Grupo B : A tributação incide sobre os lucros presumidos. São tributados do Grupo B os contribuintes não abrangidos nos Grupos A e C, bem como os que devam imposto apenas pela prática de alguma operação ou acto isolado de natureza comercial ou industrial

Grupo C: Tributação baseada nos lucros que os contribuintes normalmente poderiam ter obtido. São tributados pelo Grupo C os contribuintes que, sendo pessoas singulares, preencham cumulativamente as seguintes condições:

a)-Exerçam, por conta própria, uma das actividades constantes da tabela contida no art.º 63.º do Código de Imposto Industrial;
b)-Trabalhem sozinhos, ou sejam apenas auxiliados por familiares ou estranhos em número não superior a três;
c)-Não disponham de escrita, ou a tenham tão rudimentar que não permita verificar o seu movimento comercial.
II.4.4 - Taxas do Imposto Industrial
A taxa geral do imposto industrial é de 35%. Os rendimentos provenientes de actividades exclusivamente agrícolas estão sujeitos à uma taxa reduzida de 20%

A taxa geral do imposto industrial é passível, mediante autorização do Ministro das finanças, de sofrer uma redução para metade ( 17.5%), relativamente às empresas que procedam à instalação de indústria em regiões economicamente deprimidas, bem como, às empresas que procedam à instalação de industriais de aproveitamento de recursos locais, por um período de até 10 anos

II.5 - Lei sobre a Tributação de Empreitadas

A Lei 7/97, de 10 de Outubro, estabelece um regime excepcional de tributação por retenção na fonte, em sede de imposto industrial, dos rendimentos emergentes dos contratos de empreitadas, subempreitada e prestação de serviços. Este regime é aplicável às pessoas singulares ou colectivas, quer tenham ou não sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável no país, que de forma acidental ou permanente exerçam a actividade, desde que não abrangidas pelo Imposto sobre o Rendimento do Trabalho.

Constitui matéria colectável:
a) Tratando-se de construção, beneficiação, reparação ou conservação de bens do activo fixo imobilizado – 3,5% do valor do Contrato, qualquer que seja a forma que se apresente;
b) Tratando-se de uma prestação de serviços – 5.25% do valor do Contrato.



II.6 - Imposto de Consumo
A Lei 9/99, de 1 de Outubro Decreto n.º 41/99, de 10 de Dezembro, aprova o Regulamento do Imposto de Consumo, e ele incide objectivamente sobre:

a) A produção e importação de bens, incluídos as matérias primas ou produtos semi-acabados com destino a produção, seja qual for a sua origem.
b) A arrematação ou venda realizadas pelos serviços aduaneiros ou outros quaisquer serviços;
c) A utilização de bens ou matérias primas fora do processo produtivo e que beneficiaram da desoneração do imposto;
d) Serviços de Telecomunicações, Hotelaria e similares, consumo de água e electricidade.

II.6.1 - Isentos do pagamento do Imposto de Consumo

Estão isentos do pagamento do Imposto de Consumo:
a) os bens exportados pelo próprio produtor ou entidade vocacionada para o efeito, reconhecida nos termos da Lei;
b) Os bens importados pelas representações diplomáticas e consulares, quando haja reciprocidade de tratamento;
c) os bens manufacturados em resultado de actividades desenvolvidas por processos artesanais;
d) as matérias primas e os materiais subsidiados, incorporados no processo de fabrico, os bens, equipamento e peças sobressalentes, desde que devidamente certificadas pelos ministérios de tutela, com declaração de exclusividade


II.6.2 - Taxas do Imposto de Consumo
A taxa de Imposto de Consumo, varia de 5% a 30%

 Há uma taxa geral correspondente a 10% ( lista I)
 Os bens agravados são taxados na ordem dos 15% a 30% ( lista II)
 Taxa Bonificada de 5% (lista III).

II.7 - Imposto de Selo

O imposto de Selo incide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, livros, papéis e outros produtos previstos na tabela Geral do Imposto de Selo ( actualizada pelo decreto Executivo n.º 71/04, 9 de Julho)

O valor tributável do imposto de Selo é o que resulta da Tabelo Geral do Imposto . Exemplo de taxas:
 Aumento de capital social - 0.25%
 Locação residencial – 0.7% do aluguer
 Locação residencial 0.7% do aluguer
 Contrato de Venda - 0.5% do contrato

II.8 - Imposto Predial Urbano

O imposto Predial urbano incide sobre o rendimento efectivo ou potencial de prédios urbanos ( valor de rendas ou da equivalente utilidade que se obtiver, ou que se tenha a possibilidade de se obter). A taxa em vigor é de 30%

Todavia, para efeitos de determinação da matéria colectável deverão ser deduzidas as despesas com a manutenção e conservação do imóvel, estabelecendo a lei, como montante a considerar para este efeito, 20% das rendas efectivamente recebidas

Encontram-se excluídos da incidência deste imposto os prédios adstritos ao exercício de actividades sujeitas ao imposto industrial, quando não houver pagamento de renda; colocados ao serviço de instituições públicas; escolas, museus , etc;

Benefício Fiscal: Os prédios habitacionais novos podem beneficiar de isenção por prazo de 5 à 15 anos em função das prioridades da politica habitacional do Estado.

II.9 - Imposto de Segurança Social
A lei 7/04, de 15 de Outubro _ lei do Sistema de segurança nacional- define as bases em que assenta o Sistema de Segurança Social, que tem por objectivo garantir a subsistência material dos cidadãos nas situações de falta ou diminuição de capacidade para trabalho, bem como, em caso de morte, dos familiares sobreviventes.
Nos termos da Lei são beneficiários do sistema de segurança social.
a) os trabalhadores por conta de outrem;
b) os trabalhadores por conta própria
c) os cidadãos estrangeiros que trabalhem em Angola, desde que tal se encontre previsto, desde que se encontre previsto lei ou por acordos internacionais

A inscrição no sistema é obrigatória, excepto quanto aos trabalhadores por conta própria e aos estrangeiros que provem estarem abrangidos pelo seguro social obrigatório do país de origem. A base de incidência das contribuições para o sistema de Segurança social corresponde aos salários e remunerações adicionais definidos no Decreto n.º 8-c/91, de 16 de Março, quer para os trabalhadores por conta própria, quer para os trabalhadores por conta de outrem. Consideram-se salários e remunerações adicionais os proventos que, nos termos da Lei Geral do Trabalho e da Lei salarial, o trabalhador tem direito pela prestação do trabalho e pela cessação do contrato, designadamente:

 O salário base;
 Os salários especiais que, nos termos da Lei salarial, sejam atribuídos para certos postos de trabalho que exijam um tratamento salarial específico;
 Os prémios e outros estímulos materiais atribuídos por força da Lei Salarial e seus diplomas regulamentares

As retribuições pela prestação de trabalho extraordinário e pala prestação de trabalho nocturno
Os subsídios de residência, de renda de casa ou outros de natureza análoga, que tenham carácter de regularidade;
As indemnizações por despedimentos sem justa causa e as quantias pagas aos trabalhadores em cumprimento de acordo de cessação de trabalho
Os subsídios de alimentação , de função e responsabilidade

II.9.1 - Taxas do imposto de Segurança Social
As taxas de contribuição para o sistema são de 8% para as entidades empregadoras e de 3% para os trabalhadores por conta de outrem. As entidades empregadoras são responsáveis pela entrega das contribuições até ao dia 20 do mês seguinte àquele a que dizem respeito, bem como pela entrega das folhas de remunerações


. III - Conclusão
Depois de um longo período de pesquisa cheguei a conclusão que, O sistema fiscal angolano carácteriza-se pelo modelo dominante na África Austral, quer em termos de taxas praticadas quer em termos de estrutura, afigurando-se, capaz de concorrer com os seus pares em condições de igualdade pela retenção do factor trabalho ou capital. E por outro lado, A cobrança dos impostos originava conflitos constantes, por um lado, pela tendência do soberano e dos seus agentes para intensificar a pressão com o aumento e exigência destes rendimentos e, por outro, pelos esforços dos mercadores e consumidores para os diminuírem

. IV - Bibliografia
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